Anvisa orienta sobre repelentes

Mosquito da dengue

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horacampinas.com.br 14/02/2024

Anvisa orienta sobre repelentes adequados contra o mosquito da dengue

 

Não há comprovação de eficácia para produtos de princípio ativo natural, como citronela, andiroba e cravo da índia

 

 

 Por Redação

 

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A Anvisa reforça a necessidade de uso de repelentes regularizados pela agência . Foto: PxHere/Divulgação

A Anvisa reforça a necessidade de uso de repelentes regularizados pela agência . Foto: PxHere/Divulgação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou orientações à população sobre os tipos de repelentes adequados para evitar o Aedes aegypti, que transmite a dengue, zika e chikungunya. De acordo com as instruções, apenas os produtos de aplicação na pele e os de uso no ambiente possuem eficiência comprovada.

“Não existem produtos de uso oral, como comprimidos e vitaminas, com indicação aprovada para repelir o mosquito”, alerta nota divulgada pela agência.

No caso dos produtos para pele, a orientação é que o repelente seja aplicado diretamente nas áreas expostas do corpo, com exceção dos casos em que o rótulo traga instruções para o uso diretamente na roupa.

A Anvisa recomenda, para o combate ao mosquito da dengue, o uso de repelentes regularizados pela agência que contenham alguma das três substâncias a seguir:

  • IR3535, presente em repelentes da Merck;
  • DEET (N-N-dietilmetatoluamida), presente em repelentes como Off;
  • Icaridina, presente em repelentes como Exposis.

Dermatologistas apontam que o IR3535 é uma substância a princípio hidratante e que causa pouca irritabilidade, podendo ser aplicado em bebês com mais de 6 meses de vida.

De acordo com a Anvisa, as orientações descritas no produto também tratam sobre o uso em crianças, já que os cosméticos repelentes com o ingrediente DEET não devem ser aplicado em menores de dois anos e a presença dele não poderá ser maior que 10%, em produtos adequados para crianças de dois a 12 anos.

Assim como os cosméticos repelentes, os sanitizadores, que são inseticidas para matar o mosquito adulto ou repelentes para afastar o inseto do ambiente, precisam ter a aprovação da Anvisa tanto para a substância ativa, quanto para os componentes complementares, como solubilizantes e conservantes.

De acordo com a instituição, não há comprovação de eficácia para produtos de princípio ativo natural, como citronela, andiroba e cravo da índia, por exemplo. “As velas, os odorizantes de ambientes e incensos que indicam propriedades repelentes de insetos não estão aprovados” destaca a agência.

O registro junto ao órgão garante a eficiência do produto para enfrentar o mosquito da dengue e, para facilitar a consulta se determinado repelente está ou não regular, a Anvisa mantém no seu site duas listas: uma de cosméticos para aplicação na pele e outra de saneantes para uso no ambiente.

 

Fique ligado!

Os repelentes em aparelhos elétricos ou espirais não devem ser utilizados em locais com pouca ventilação nem na presença de pessoas asmáticas ou com alergias respiratórias.

Podem ser colocados em qualquer ambiente da casa, desde que estejam, no mínimo, a dois metros de distância das pessoas.

Os equipamentos que emitem?vibrações, CO2?ou luz, e também plantas e sementes que funcionariam como atrativos para os mosquitos ou equipamentos com outras tecnologias, não são considerados saneantes passíveis de regularização junto à Anvisa.

Consulte aqui os cosméticos repelentes regularizados. 

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