Remédios estão em média 4% mais caros
O preço dos remédios vendidos em todo o país pode aumentar até 4,33% a partir desta segunda-feira (1º). O valor, definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, ficou acima da inflação de 2018, que fechou o ano em 3,75%.
De acordo com o Ministério da Saúde, esse percentual de quase 4,5% é o teto permitido de reajuste, o que significa que cada empresa pode decidir se vai aplicar o índice total ou menor.
Ainda segundo a pasta, o cálculo é feito com base em fatores como a inflação dos últimos 12 meses – o IPCA, a produtividade das indústrias de remédios, o câmbio e a tarifa de energia elétrica e a concorrência de mercado.
A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos publica, todo mês, no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a lista com os preços de medicamentos já com os valores do ICMS – o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços, que é definido por cada estado.
As empresas que descumprirem os preços máximos permitidos ou aplicarem um reajuste maior do que o estabelecido podem pagar multa que varia de R$ 649,00 a R$ 9,7 milhões.
Ouça o Repórter Nacional (7h30) desta segunda-feira (1º):
Outros destaques desta edição:
- Presidente Jair Bolsonaro anuncia escritório comercial do Brasil em Jerusalém
- Paulo Guedes fala esta semana na Câmara sobre a Reforma da Previdência
- Trinta toneladas de óleo vazam no Rio Negro, no Amazonas
- Governo Nicolás Maduro anuncia racionamento de energia por causa dos apagões
TAGS: MEDICAMENTOS
Criado em 01/04/2019 - 09:02
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