Cada vez mais relevante para as empresas
Consumidores cada vez mais conectados, capazes de comparar ofertas e migrar entre serviços com apenas um clique.
Novas empresas surgindo todos os dias, usando recursos digitais para levantar impérios que não compram prédios ou carros, mas usam os recursos de pessoas comuns para gerar negócios bilionários.
Preços melhores, serviços mais transparentes, rápidos e autogerenciáveis marcam uma era que vive conectada na internet e cria novos recursos digitais para se comunicar, consumir e se relacionar.
Em meio ao turbilhão de mudanças, novidades e informações disponibilizadas em tempo real, empresas centenárias, ou mesmo com apenas décadas de vida, se vem competindo em um mercado novo onde sua receita de sucesso já não faz mais sentido.
Buscando a sobrevivência em um mundo inquieto, gigantes investem em mudanças internas desejando ser a criadora do próximo grande negócio, sabendo que seus prédios milionários podem sucumbir a ideia de um grupo de universitário em uma pequena garagem qualquer.
É essa busca que vem sendo chamada de transformação digital, um movimento que já beira os US$ 2 trilhões em investimentos e que deve crescer ainda mais, mas afinal o que é essa transformação?
Podemos resumir a transformação digital como um movimento de empresas mais antigas, desenvolvidas em moldes tradicionais e inflexíveis, buscando se contextualizar com o novo cenário mundial de consumo e comportamento humano.
Nesse sentido, as empresas vêm investindo em tecnologias disruptivas como inteligência artificial, internet das coisas, tecnologia em nuvem, big data, entre outras.
Essa adoção que transforma os sistemas atuais dessas empresas, não só são utilizados na prestação do serviço, como também visam mudar o comportamento interno das relações entre os funcionários, na forma de trabalhar e de conceber novos serviços.
A compreensão das características da transformação digital não é igual para todas as empresas, normalmente elas passam por uma analise interna para identificar os principais pontos que precisam ser transformados para uma adequação ao novo cenário em que vivemos.
Mesmo assim, a maioria das empresas visam, basicamente quatro grandes objetivos com a transformação:
1. Mudar a relação com o cliente colocando a experiência de uso e a satisfação de suas necessidades no centro da criação de novos serviços, além de torna-los mais eficientes, eficazes, transparentes e personalizados.
2. Mudar sistemas legados antiquados para o uso de tecnologias mais atuais e responsivas, garantindo assim que a empresa, mesmo grande, consiga se adequar e responder rapidamente aos desafios que possam surgir no seu mercado (seja de um grande rival ou de uma pequena startup);
3. Mudar a cultura interna para ambientes mais abertos e descontraídos, onde o propósito seja a chave e a criatividade e construção colaborativa guiem as relações, já que as pessoas cada vez mais escolherão onde vão trabalhar ou mesmo se irão criar suas próprias startups.
4. Mudar as relações de trabalho altamente verticais, para ambientes mais horizontais (semelhantes à de startups), para conseguir engajar colaboradores e abrir espaço para inovações que possam impulsionar a empresa.
No centro dessa discussão estão as mudanças do comportamento das pessoas que vivem e consomem no mundo digital, nesse sentido a Adobe criou um resumo com alguns pilares que impactam na transformação digital, apresentados a seguir com minha própria visão.
Conforme as tecnologias de análise de dados avançam, os serviços e produtos das empresas evoluem, se personalizando e se ajustando para cada cliente.
Essas tecnologias permitem rastrear cada comportamento e reunir descobertas de forma cada vez mais personalizada, conseguindo entregar não só o que o cliente espera, mas o que ele ainda vai precisar.
Além disso, essa análise avançada de dados ainda permite uma presença inteligente da empresa e seus serviços, se conectando com o cliente no exato momento em que a necessidade surge, tornando a empresa mais relevante para o consumidor.
Isso abre espaço para planejamentos quase individualizados por cliente, cada vez mais orientados por dados colhidos em tempo real e ajustados também em tempo real.
O mundo digital permite o aumento exponencial da quantidade de informação oferecida aos clientes, para se destacar nesse mar de conteúdo as empresas precisam ter estratégias consistentes para os motores de busca como o Google.
SEO (Search Engine Optimization), que é a chave para pesquisa orgânica, vai se tornar cada vez mais importante para as empresas aparecerem no momento certo para os clientes.
Nesse sentido, não só o conteúdo tem que ser relevante para atrair e manter os clientes, mas também precisa ser pensado para navegar bem no ambiente digital da internet.
A informação no mundo digital se dissemina de forma veloz e exponencial.
Para acompanhar essa proliferação e tirar desses conteúdos o melhor proveito, as empresas precisam contar com uma gestão fortemente presente, capaz de acompanhar a velocidade da informação, mas também capaz de manter a identidade da empresa.
Essa gestão de conteúdo será responsável por monitorar os assuntos mais relevantes para os clientes, usando os que tiverem maior sinergia para a relação entre empresa e consumidor como fomento de uma experiência mais encantadora para o público.
A gestão também deverá ser ágil para ajustar ou corrigir rotas em tempo real com base nos conteúdos e informações que surfam na rede digital.
O mundo está mudando cada vez mais rápido, diminuindo o tempo para criação e entrega de novos benefícios ao cliente.
Mesmo os clientes estão ficando mais exigentes e esperam por serviços melhores e personalizados, capazes de os servirem sempre que necessário, sem exigir muito esforço.
Desse modo, o desenvolvimento ágil baseado no manifesto ágil e com metodologias como Kanban e Scrum, vem ganhando cada vez mais importância nas empresas.
Para garantir a agilidade necessária, não só a estrutura dos times e a forma de trabalho ganha novas direções, como o cliente ganha uma posição de destaque no processo com abordagens que usam o design thinking.
Unindo a beleza estética com as estratégias da empresa, a disciplina do design vem ganhando mais relevância para as empresas que querem competir em ambientes digitais.
Assim como no passado, onde o design tornou os produtos mais belos, projetados para as necessidades do cliente e com uma melhor experiência de compra e uso, hoje a disciplina é responsável por fazer o mesmo para o mundo digital.
Ainda mais competitivo, pois empresas do mundo inteiro podem concorrer no mesmo mercado geográfico, o design é responsável por diferenciar os serviços da empresa fazendo o cliente escolhe-la ao invés de seus concorrentes.
Também é o designer responsável por tornar visível e praticável a estratégia da empresa no mundo digital, de forma a fazer o cliente experimentar a experiência projetada pela empresa.
A tecnologia móvel coloca os recursos digitais como uma extensão fundamental na vida dos clientes, tornando a presença da empresa e seus serviços necessária em diferentes dispositivos e momentos.
Uma estratégia abrangente que consiga conectar todos os pontos com uma experiência coesa e adaptada a cada momento e dispositivo é a base para atuar bem dentro desse pilar.
Aplicativos, sites para dispositivos móveis, meios de pagamento invisíveis com cartão não presente (como, por exemplo, usando celular ou biometria), são alguns exemplos de canais e formas de contato exploradas pelas empresas nos contextos dos consumidores.
Permitindo conexões em tempo real, mesmo com a pessoa mais distante geograficamente, as redes sociais ganham enorme relevância no mundo digital.
Seja para contato profissional, para aprender a última informação sobre algum tema de interesse, para fazer amigos diferentes e até mesmo para falar com pessoas do trabalho que estão em outro andar, a comunicação pelas redes sociais (incluindo serviços de mensagem como o WhatsApp), são cada vez mais utilizadas.
Para se manterem relevantes as empresas não só precisam estar presentes nesses ambientes sociais digitais como precisam aprender a se comunicar neles de acordo com o comportamento das pessoas para cada um desses ambientes.
Nesse sentido, não só a conversão deve ser o foco, mas cada rede social vai precisar de uma estratégia de conversa bem planejada.
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