Estratégia do Santander de inclusão
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Javier Garcia Verdous, senior head da Rede SP Metropolitana do Santander Brasil. Foto: Divulgação
Campinas, Monte Mor, Hortolândia e Sumaré foram as cidades escolhidas para a implantação do projeto piloto do Prospera Santander Microfinanças. Nos últimos anos, o banco tem observado uma intensificação da atividade de microempreendedores individuais (MEIs), que nem sempre contam com acesso a instituições financeiras para conseguir serviços e produtos simples, como crédito a taxas adequadas, maquininha para cartão e educação financeira.
O Prospera – programa de microfinanças que faz parte da estratégia de bancarização, empreendedorismo e inclusão financeira do Santander – está disponível para empreendedores em atividade há mais de seis meses, sejam formais ou informais (sem CNPJ). “O mais importante é o apetite do empreendedor para desenvolver seu negócio de forma sustentável. Entendemos que o crédito aliado a orientação são ferramentas essenciais para os empreendedores prosperarem, por isso temos buscado expandir nossa atuação em novas regiões”, afirma Alexandre Castelano, head do programa Prospera Santander Microfinanças.
Nos últimos quatro anos, houve uma expansão do número de MEIs em Campinas, aponta o Painel do Mapa das Empresas, do governo federal. A média é de 15 mil aberturas por ano no período, enquanto nos quatro anos imediatamente anteriores, 2015-2018, o saldo foi de 5,7 mil aberturas por ano.
“Estamos com grande expectativa diante dos números que Campinas apresenta e seguimos com a expansão na região, inclusive contratando consultores. Planejamos chegar a Valinhos e Vinhedo no primeiro trimestre de 2024”, explica Javier Garcia Verdous, senior head da Rede SP Metropolitana do Santander Brasil.
Não há uma agência física específica para abrigar essa plataforma: o cliente agenda a visita de um especialista pelo site do Banco, que vai até o empreendimento do cliente e analisa a necessidade de crédito. Cerca de 1,4 mil agentes atuam no Prospera em todo o país. São oferecidas as modalidades de crédito individual ou pelo aval solidário – no qual os tomadores de recursos são reunidos em grupos de até quatro empreendedores, que se tornam responsáveis coletivamente pela adimplência da operação.
Entre janeiro e outubro deste ano, o Banco já atendeu 1,1 milhão de clientes em 1.755 municípios, desembolsando R$ 3,7 bilhões, com adimplência de 92%. Conforme o banco, o microcrédito é uma linha barata e de fácil acesso, por isso microempreendedores optam por tomá-lo para comprar mercadorias, por exemplo.
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