Novas redes de água chegam a 430km em Campinas, aponta Sanasa

A substituição das tubulações antigas por novas busca reduzir interrupções no abastecimento

Segundo a Sanasa, as obras estão em processo de execução em mais de 90 bairros – Foto: Adriano Rosa/PMC

Campinas chegou à marca de 430 quilômetros de redes de água trocadas nesta terça-feira (18). O número foi atingido no Jardim Novo Campos Elíseos. A substituição das tubulações antigas por novas, em polietileno de alta densidade (PeAD), integra o Programa de Redução de Perdas e o Plano Campinas 2030.

O Plano previa, inicialmente, chegar a 450 quilômetros de redes trocadas até o fim deste ano, porém a meta deve ser antecipada e ser atingida entre agosto e setembro.

“Trocar as redes antigas é importante porque, além de garantir segurança hídrica com a redução de perdas, também se estabelece um compromisso com o meio ambiente”, destacou o presidente da Sanasa, Manuelito Magalhães Júnior.

De acordo com a Sanasa, os novos 450 km de redes trocadas beneficiarão cerca de 281 mil pessoas em mais de 90 bairros onde as obras estão em processo de execução. O Jardim Novo Campos Elíseos é um dos locais que mais foram impactados, com 25,2 quilômetros de novas redes.

Durabilidade

As novas tubulações em PeAD são mais resistentes e têm durabilidade superior a 50 anos, de acordo com a Sanasa. “Isso significa que, ao entrarem em operação, haverá redução drástica de vazamentos causados por rompimentos e, consequentemente, de interrupções no fornecimento de água para manutenções emergenciais”, destaca a Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento.

Tecnologia

A Sanasa destaca ainda que as novas redes são instaladas com a tecnologia MND (Método Não Destrutivo). “No passado, para as redes serem trocadas, era necessário abrir uma vala em toda a extensão da rua, causando inúmeros transtornos para os moradores e ao trânsito. Com o MND, bastam dois pequenos recortes no início e fim da quadra para que o equipamento (semelhante aos tatuzões que abrem túneis de metrô, mas em escala muito menor) faça a troca, diminuindo o impacto da obra”, resume a Sociedade de Abastecimento. Enquanto o serviço é realizado, as casas são abastecidas por redes provisórias aéreas, que são desativadas ao término da obra.