A Clínica DRA DANIELA CASTANHO oferece diversos tipos de tratamentos seja para quem busca alternativas em Reprodução Assistida ou para mulheres que querem melhorar sua qualidade de vida, por apresentarem endometriose ou outra patologia que gere desconforto ginecológico.
Endometriose é uma das principais causas de infertilidade, além de poder piorar muito a qualidade de vida. Felizmente, quando o objetivo é engravidar, raramente há necessidade de operar-se. Mas se for o caso, é necessário procurar um médico altamente capacitado para que a cirurgia seja resolutiva.
A endometriosemuitas vezes é descoberta apenas quando a mulher tenta e não consegue engravidar. Uma doença que não tem cura, porém, existe tratamento. O útero é revestido de um tecido chamado endométrio, sendo que, mensalmente, quando não ocorre a gestação, este tecido descama e assim é eliminado naturalmente com o sangue menstrual. A endometriose é identificada quando há o endométrio fora do útero, em outros órgãos como bexiga, ligamentos pélvicos, ovários, entre outros. Há casos em que pode ser encontrado em órgãos distantes como o pulmão ou mesmo o sistema nervoso central.
A videolaparoscopia ginecológica, também conhecida como laparoscopia, possibilita a realização da maioria das cirurgias ginecológicas de acesso abdominal, com vantagens sobre a incisão no abdome. Portanto, com pouca agressão ao organismo feminino.
A videolaparoscopia ou, simplesmente, laparoscopia, como era conhecida antes da incorporação do sistema de vídeo a essa via de acesso, passou a ter grande importância pela forma minimamente invasiva de se operar.
Isso ocorreu de maneira importante na década de 80. Em 1989 foi publicada a realização da primeira histerectomia (retirada do útero) laparoscópica, por Harry Reich. A partir de então, muitas cirurgias em ginecologia passaram a ser realizadas com videolaparoscopia ginecológica.
A técnica consiste:
Na introdução de uma óptica através da cicatriz umbilical, geralmente de 10 mm, e dois ou mais orifícios de 0,5 mm na parede abdominal.
Colocados de maneira
estratégica para
preservar a estética
e as possibilidades cirúrgicas.
Além de privilegiar a estética, a dor pós-operatória é minimizada, a alta hospitalar ocorre em menos de 24 horas e o retorno às atividades habituais ocorrem em poucos dias. Essas vantagens são mais relevantes quando se compara com a via abdominal, em que se faz corte semelhante a de uma cesariana. O tamanho da peça operatória por si só não é determinante da via laparoscópica, vaginal ou abdominal, pois há a possibilidade de realizar-se o fatiamento com aparelho especial (morcelador). Assim, mesmo úteros, miomas ou cistos grandes podem ser extraídos em pequenos fragmentos através de orifícios na parede abdominal.
A histerectomia é uma das cirurgias ginecológicas mais realizadas no mundo. São raros os casos em que não se consegue realizá-la pela videolaparoscopia.
Mas a via vaginal é uma boa alternativa (histerectomia vaginal) e a via abdominal, também pode ser uma opção. Na indicação da histerectomia, deve ser levada em conta a doença que motivou a cirurgia, principalmente mioma, quando quase sempre há a possibilidade de preservar o útero se a paciente desejar, e a possibilidade de realizá-la pela videolaparoscopia ginecológica é praticamente certa, mesmo quando o útero é grande.
É importante lembrar que na maioria das vezes consegue-se preservar o útero, realizando a retirada dos miomas (miomectomia) ou preservar o colo do útero (histerectomia subtotal). Quando a indicação da histerectomia é devida a câncer, a VLP deve ser feita por profissionais altamente especializados.
Os dois primeiros tipos podem ser extraídos pela videolaparoscopia e o último através da vagina, pela vídeo-histeroscopia.
A miomectomia pode ser uma das cirurgias mais difíceis de serem realizadas pela videolaparoscopia, devido à dificuldade de enucleação do mioma do útero e risco de sangramento. A boa sutura laparoscópica é realizada por cirurgiões experientes.
Quando há múltiplos miomas intramurais ou muito grandes, deve-se considerar a via abdominal (laparotomia). Assim, os miomas devem ser avaliados por ginecologistas que dominam essas várias formas de se operar. Além do que, nem sempre há indicação cirúrgica.
Nem sempre têm indicação cirúrgica. Em caso positivo, a videolaparoscopia ginecológica é a melhor forma de operá-los. Às vezes não é fácil distinguir os benignos dos malignos.
- Ultrassonografia;
- Ressonância magnética.;
- Marcadores tumorais.
Podem ser decisivos no esclarecimento diagnóstico. Cistos benignos que ocupam toda a cavidade abdominal já foram extraídos pela VLP, demonstrando que o tamanho não seria o problema para a via laparoscópica.
São realizáveis pela videolaparoscopia. Assim, tubas dilatadas (hidrossalpinge) com conteúdo líquido ou com aderências e inférteis podem ser tratadas pela videolaparoscopia. Porém, reversão de laqueadura é pouco realizada, pois exige profissional altamente especializado e estrutura hospitalar adequada e a fertilização in vitro pode ser até mais acessível que a videolaparoscopia em termos de custos.
É realizado preferentemente pela videolaparoscopia. Focos de endometriose puntiformes ou endometriose profunda com comprometimento intestinal podem ser tratados pela videolaparoscopia.
A indicação cirúrgica de pacientes com endometriose deve ser criteriosa para se evitar múltiplas cirurgias, pois é doença evolutiva mas, geralmente, controlável.
O desejo da paciente com endometriose deve ser respeitado quanto à conduta a tomar. Se o desejo é de fertilidade, as cirurgias conservadoras são as recomendáveis e se o desejo é minimizar a dor, as cirurgias mais radicais são mais utilizadas. Nesses casos, pode-se proceder a ressecção segmentar de intestino ou outros órgãos pélvicos acometidos pela endometriose. Trata-se de uma abordagem multidisciplinar complexa, geralmente conduzida pelo ginecologista que conta com a colaboração de cirurgiões e/ou urologistas.
A vídeo-histeroscopia ou simplesmente histeroscopia, passou a ter seu campo de atuação muito difundido e ampliado, devido à possibilidade de se observar em monitores as imagens do interior do útero. Uma óptica é introduzida através da vagina e chega à cavidade uterina, que é iluminada, propiciando imagens nítidas em alta definição. Assim, pode-se proceder a gravação ou a obtenção de fotos. A vídeo-histeroscopia pode ser diagnóstica ou cirúrgica.
A histeroscopia diagnóstica pode ser realizada em ambulatório hospitalar ou no consultório médico, indicada para identificar e investigar possíveis alterações intra-uterinas. Um exame simples, utilizado para visualização e inspeção do interior da cavidade uterina.
A histeroscopia cirúrgica é realizada em um centro cirúrgico com anestesia (raqui ou sedação), pois são utilizados instrumentais mais calibrosos e os procedimentos são mais complexos que na histeroscopia diagnóstica, sendo mais seguro e rápido.
• Polipectomia;
• Miomectomia;
• Lise de sinéquias intrauterinas;
• Septoplastia;
• Ablação ou redução endometrial.
Os pólipos do útero e miomas intrauterino (tumores benignos) podem ser causas de infertilidade ou sangramento uterino anormal. Assim, a polipectomia e a miomectomia estariam indicadas. Diâmetros acima de 3 cm exigem maior experiência e habilidade do profissional. Nessas cirurgias, os tumores são retirados por fatiamento dos mesmos.
Sinéquias e septos uterinos são semelhantes em sua aparência, apesar de serem diferentes na origem. Encontram-se no interior do útero, ligando as paredes e diminuindo o espaço, o que pode levar à infertilidade, indicando-se a lise de sinéquias e septos. As sinéquias são decorrentes de agressões intrauterinas (curetagem uterina) e os septos são congênitos (as pacientes já nascem com eles).
O sangramento uterino anormal pode ser decorrente de alterações endometriais que não respondem a tratamento clínico, sendo indicada a sua retirada ou redução (ablação ou redução endometrial). Isto leva a parada dos sangramentos genitais em quase totalidade dos casos, evitando a histerectomia (retirada do útero).
Na Clínica você encontra profissionais renomados em restauração da fertilidade. Entre em contato e solicite uma conversa.
A vídeo-histeroscopia ou simplesmente histeroscopia, passou a ter seu campo de atuação muito difundido e ampliado, devido à possibilidade de se observar em monitores as imagens do interior do útero. Uma óptica é introduzida através da vagina e chega à cavidade uterina, que é iluminada, propiciando imagens nítidas em alta definição. Assim, pode-se proceder a gravação ou a obtenção de fotos. A vídeo-histeroscopia pode ser diagnóstica ou cirúrgica.
Como os nomes sugerem, as histeroscopias diagnóstica e cirúrgica são utilizadas para objetivos diferentes. A diagnóstica funciona para a visualização da parte interna de algumas partes do sistema reprodutor feminina. São elas o canal endocervical e o útero.
Esse tipo de exame é realizado para investigar qualquer problema intra-uterino. É indicado principalmente quando a mulher apresenta dificuldades para engravidar. É ainda teste obrigatório antes de procedimentos como a fertilização in vitro, para que seja possível avaliar as chances de sucesso da técnica de reprodução.
Enquanto isso, a histeroscopia cirúrgica é uma operação realizada sem nenhum corte. O procedimento é guiado por um monitor de vídeo, que obtém imagens por meio dos histeroscópios inseridos no útero. Para facilitar a visualização, o médico costuma aplicar soro fisiológico na cavidade, de modo a distendê-la.
Há situações, no entanto, que as mulheres não devem realizar nenhum dos tipos de histeroscopia. Como as gestantes, ou mulheres com infecções genitais. Isso porque o procedimento pode provocar aborto, ou então a complicação da doença presente. Mulheres em período menstrual também não podem realizar a técnica, pois o fluxo de sangue atrapalha a visibilidade da cavidade uterina.
A histeroscopia diagnóstica pode ser realizada em ambulatório hospitalar ou no consultório médico, indicada para identificar e investigar possíveis alterações intra-uterinas. Um exame simples, utilizado para visualização e inspeção do interior da cavidade uterina.
Entre os problemas que a histeroscopia pode diagnosticar está a infertilidade. Com o exame, o médico consegue perceber, por exemplo, alterações nos ovários, ou no próprio útero. É possível ainda localizar e verificar pólipos, miomas, aderências uterinas e hemorragias.
Ao mesmo tempo, este exame ambulatorial consegue analisar aderências uterinas, alterações no endométrio ou adenocarcinomas. Como citado, ele é fundamental no preparatório à fertilizaçãoin vitro, pois permite verificar a adequada saúde do útero para receber o embrião fecundado em laboratório. Caso a mulher sofra de abortamentos frequentes, a histeroscopia diagnóstica é igualmente útil. Se alterações forem encontradas, o médico poderá indicar a histeroscopia cirúrgica.
Para realizar o procedimento, é importante que a mulher evite relações sexuais por pelo menos 72 horas antes do teste. Após o exame, ela também deve aguardar ao menos 24 para voltar à atividade sexual.
A preparação à histeroscopia ainda inclui o consumo de um comprimido para prevenção de cólicas. A paciente deve tomá-lo cerca de meia-hora antes do exame. Em seguida, a mulher deverá ficar em posição ginecológica, como a do exame de Papanicolau. O médico, então, insere um dilatador mecânico no útero, e um histeroscópio. O instrumento tem até 4 milímetros de diâmetro.
Visando permitir a melhor visualização do interior do corpo, o histeroscópio conta com um emissor de luz em sua ponta. Também na ponta do instrumento, há uma microcâmera, que irá captar e transmitir imagens para um monitor de vídeo.
Há casos em que a mulher é sedada para a histeroscopia diagnóstica. Em outros, não. A sedação depende da avaliação médica.
Com a realização da histeroscopia diagnóstica, o médico pode analisar o tamanho, forma e tamanho de todo o útero. Ao mesmo tempo, o resultado pode indicar sinais de tumores, lesões, pólipos ou miomas. Caso situações assim sejam percebidas, o ginecologista deverá solicitar exames adicionais para confirmação dos problemas.
Os casos de complicações do exame são raros, uma vez que ele é relativamente simples. No entanto, eles podem acontecer, e incluem sangramentos e infecções. É igualmente possível que o histeroscópio realize o trajeto errado no útero, ou provoque sua perfuração.
Outro tipo de complicação possível é a intoxicação hídrica, que ocorre quando o organismo absorve mais líquido do que pode suportar. Caso o útero não se dilate, pode impedir a passagem do histeroscópio. São ainda possíveis lesões em órgãos próximos, como a bexiga. Porém, é importante ressaltar, novamente, que os problemas têm pouca ocorrência.
Além da histeroscopia diagnóstica comum, mais simples, o ginecologista pode indicar a realização do procedimento com biópsia. A opção também verifica a cavidade abdominal, mas desta vez com a retirada de uma amostra de tecido, para análise em laboratório.
Esse tipo de teste é utilizado para diagnosticar uma série de problemas no aparelho reprodutor feminino. Como miomas, aderências ou pólipos.
Sua realização acontece como no procedimento anterior, com a dilatação do útero e inserção de histeroscópio na cavidade. Em seguida, porém, o histeroscópio é retirado do útero, e uma delicada pinça de biópsia é inserida em seu lugar. logo, faz-se a retirada do material para análise.
Apesar de bastante útil e preciso, a histeroscopia pode demandar a realização de exames complementares.A histeroscopia diagnóstica ou cirúrgica deve ser precedida de ultrassonografia transvaginal e por vezes de uma histerossalpinogografia. Estes exames fornecem imagem que ajudam na complementação diagnóstica da histeroscopia. Assim, dão dicas se existe pólipos, miomas intrauterinos ou malformação congénita. A histerossapingografia é feita com a introdução de contraste para dentro do útero e realiza-se a radiografia do útero. Ela permite que o médico verifique mais detalhadamente aspectos anatômicos das tubas uterinas e do útero em si.
Histeroscopia Cirúrgica, geralmente é precedida de histeroscopia diagnóstica para o planejamento cirúrgico.
A histeroscopia cirúrgica é realizada em um centro cirúrgico com anestesia (raqui ou sedação), pois são utilizados instrumentais mais calibrosos e os procedimentos são mais complexos que na histeroscopia diagnóstica, sendo mais seguro e rápido.
Procedimentos de histeroscopia cirúrgica precisam ser realizados em centros cirúrgicos, que possuem todo o aparato médico necessário. Diferentemente do teste diagnóstico, que é realizado no próprio consultório ginecológico.
Este método é utilizado para o tratamento de alterações no sistema reprodutor feminino. Geralmente, a alteração afeta na capacidade de reprodução da mulher, e precisa ser tratada para que haja chance de concepção.
As cirurgias mais realizadas por meio da histeroscopia são:
Polipectomia;
Miomectomia;
Lise de sinéquias intrauterinas;
Septoplastia;
Ablação ou redução endometrial.
Na realização da cirurgia, a mulher precisa ficar em posição ginecológica, sob anestesia. Em seguida, o colo uterino é dilatado com um instrumento mecânico, conhecido como “vela de Hegar”. Então, introduz-se certa quantidade de soro fisiológico no órgão, para que a visibilidade seja aumentada.
Em grande parte dos procedimentos, nenhum tipo de corte é realizado para inserção de equipamentos. No total, a retirada do problema presente dura entre 30 minutos e uma hora. É comum que a paciente receba alta após aproximadamente algumas horas, pois não é necessária internação prolongada.
Os pólipos do útero e miomas intrauterino (tumores benignos) podem ser causas de infertilidade ou sangramento uterino anormal. Assim, a polipectomia e a miomectomia estariam indicadas. Diâmetros acima de 3 cm exigem maior experiência e habilidade do profissional. Nessas cirurgias, os tumores são retirados por fatiamento dos mesmos.
Sinéquias e septos uterinos são semelhantes em sua aparência, apesar de serem diferentes na origem. Encontram-se no interior do útero, ligando as paredes e diminuindo o espaço, o que pode levar à infertilidade, indicando-se a lise de sinéquias e septos. As sinéquias são decorrentes de agressões intrauterinas (curetagem uterina) e os septos são congênitos (as pacientes já nascem com eles).
O sangramento uterino anormal pode ser decorrente de alterações endometriais que não respondem a tratamento clínico, sendo indicada a sua retirada ou redução (ablação ou redução endometrial). Isto leva a parada dos sangramentos genitais em quase totalidade dos casos, evitando a histerectomia (retirada do útero).
Como não são feitos cortes, a recuperação da histeroscopia cirúrgica é relativamente rápida. Após o procedimento, é comum que a mulher sofra com algumas cólicas, muito semelhantes ao do período menstrual. O sintoma é resolvido com o uso de um analgésico, que deverá ter sido receitado pelo ginecologista.
Outro sinal comum no pós-procedimento é o leve sangramento, como o do final da menstruação. Há casos em que ele desaparece em poucos dias, ou pode se estender até o próximo período menstrual. É importante que o médico faça o acompanhamento destes sintomas, podendo indicar se ele é normal ou não.
Para o melhor acompanhamento, é necessário que a paciente realize consulta ginecológica dez dias após a operação. Assim, o médico poderá avaliar a resposta do corpo feminino ao procedimento. Essa visita deve acontecer mais rapidamente, ou em mais vezes, caso alguns sintomas aconteçam. Como sangramento intenso, ou reações alérgicas.
De forma geral, a mulher pode retornar completamente às suas atividades cotidianas, inclusive de esportes, entre dois a cinco dias após a cirurgia. Para a melhor recuperação, é importante evitar relações sexuais por pelo menos 15 dias pós-procedimento.
Após a realização da histeroscopia cirúrgica, a mulher precisa aguardar o fim do efeito da anestesia. Em seguida, é necessário que ela permaneça em observação por pelo menos 40 minutos, no máximo poucas horas. Isso vai permitir ao médico verificar qualquer alteração causada pelo anestésico. Em casos especiais, ou de sintomas intensos, o especialista pode solicitar a internação por mais ou menos 24h, para avaliação mais detalhada.
Quando vai realizar uma histeroscopia cirúrgica, a mulher é anestesiada. Logo, não sente nenhuma dor durante o procedimento. No pós-cirúrgico, porém, o incômodo é relativo. Algumas pacientes são sensíveis à dor, enquanto outras não apresentam qualquer desconforto. Por isso, é importante que o médico avalie o pós-cirúrgico com cuidado.
A técnica pode oferecer ótimos resultados contra a infertilidade feminina. Isso uma vez que elimina alterações uterinas, garantindo a melhor saúde do órgão para a concepção.
Imagine que o útero feminino apresente alterações no endométrio. O endométrio é o tecido que reveste o interior do órgão, e que permite o desenvolvimento preliminar de um embrião. É nele que o embrião se “agarra” ao ser formado pelo encontro entre óvulo e espermatozoides, e por onde é nutrido até a formação de uma placenta. Logo, eliminar problemas na formação endometrial é fundamental para garantir a concepção.
Essa atenção é necessária não apenas para a concepção natural. Quando a mulher vai realizar técnica de reprodução assistida, como a fertilização in vitro, precisa passar pela histeroscopia diagnóstica para avaliar melhor a cavidade uterina.
Assim, caso percebidas alterações, a cirúrgica poderá ser utilizada para tratamento. Isso vai garantir a maior chance de sucesso da técnica assistida, algo fundamental, uma vez que ela demanda financeiramente e emocionalmente do casal em tratamento.
Na Clínica GERA contamos com a histeroscopia diagnóstica com ou sem sedação. Alguns procedimentos como a retirada de pequenos pólipos ambulatorialmente devido a instrumentos adequados. Realizamos exames para nossas pacientes e de outros médicos.
Qual o melhor tratamento para engravidar? Esta é uma pergunta frequente entre os casais e por isso, a investigação da causa da infertilidade deve ser feita através por uma equipe especializada. Investigar as causas da infertilidade e conhecer as opções de tratamento e em especial a restauração da fertilidade, é algo que a Clínica GERA é referência e conduz todos os seus pacientes para diferentes tipos de tratamento, seja clínico, cirúrgico ou a mais alta tecnologia da reprodução assistida.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 15% dos casais no Brasil sofrem de infertilidade. A estatística revela algo que os especialistas já sabiam: muitos casais têm dificuldades em conceber naturalmente. O que não significa, porém, que eles não possam ter filhos: técnicas de reprodução assistida podem ser a solução.
A reprodução natural do ser humano acontece por meio da relação sexual. Por meio dela, os espermatozoides, gametas masculinos, são inseridos no corpo feminino. Em seguida, esses gametas se deslocam até a tuba uterina, onde o óvulo fica disponível para fecundação em parte do mês. Este período de possibilidade corresponde a apenas 20% do mês, e é chamado de ciclo fértil.
Há situações, no entanto, que essa concepção natural não é possível. Como no caso da mulher possuir dificuldades de ovulação, ou seja, da liberação do óvulo. Em outros casos, o espermatozoide não possui a mobilidade necessária, ou nem mesmo está presente no sêmen liberado pela ejaculação.
As causas de infertilidade são muitas e, em 30% dos casos, estão relacionadas a problemas apresentados pelo homem e pela mulher. Em 30% dos casos, a disfunção é feminina, em 30% no corpo do homem, e nos últimos 10%, a causa não pode ser determinada.
Para situações destes tipos, a solução para a concepção pode ser a reprodução assistida. São diversas as técnicas oferecidas pela Medicina, cada uma indicada para diferentes situações. O método mais adequado é definido por médico e pacientes, após avaliação detalhada sobre as chances de sucesso de cada um.
Um casal deve procurar auxílio médico quando, após 12 meses de tentativas, não conseguir engravidar. Esse é o tempo médio necessário para o sucesso da concepção natural. Caso a mulher tenha mais do que 35 anos, o período deve diminuir para seis meses. Isso uma vez que, com o avanço da idade, a mulher tem sua fertilidade diminuída gradualmente.
Técnicas de reprodução assistida também podem ser utilizadas para concepção por casais homoafetivos, ou em concepções independentes. Especialmente nestas ocasiões, é possível contar com o auxílio de uma barriga solidária, e/ou com gametas doados por outras pessoas. No caso da doação de células reprodutoras, a Lei brasileira determina que ela seja feita de forma anônima.
Entre as técnicas de reprodução mais comuns estão a fertilização in vitro e a inseminação artificial. A lista de procedimentos, no entanto, também inclui a indução da ovulação, a ICSI e outras. Continue acompanhando o texto e conheça mais sobre cada uma oferecida pela Clínica GERA!
A fertilização in vitro é uma técnica de reprodução assistida que consiste na união do óvulo e espermatozoide em laboratório. Para que isso ocorra, o procedimento começa com estimulação ovariana, ou seja, a indução dos ovários a liberar vários óvulos de uma só vez. A etapa é realizada por meio da administração de medicamentos por um período aproximado de 10 dias.
Neste tempo, os folículos ovarianos se desenvolvem. Quando atingem o tamanho adequado, eles estão prontos para liberar os óvulos. Assim, utiliza-se uma injeção do hormônio hCG, que induz a liberação do gameta. O uso deste hormônio é realizado 36 horas antes da cirurgia programada para punção dos óvulos.
Realizar a punção dos oócitos consiste em seu recolhimento. A etapa é realizada na sala de operações, com a paciente sob anestesia. Em seguida, os espermatozoides do homem são colhidos, geralmente por meio da masturbação. Em casos da inexistência de espermatozoides no sêmen, a punção pode ser realizada cirurgicamente, retirando os gametas diretamente dos testículos.
Com todos os gametas colhidos, o processo de fertilização dos óvulos no laboratório de embriologia é executado. Isso significa que óvulo e espermatozoides são unidos, de modo a gerar um embrião. O cultivo embrionário é feito por até cinco dias, e logo depois a formação de células é inserida no útero feminino.
Essa transferência embrionária é realizada no ambulatório, e não é necessária a administração de anestesia. Inserido no útero, o embrião deverá se agarrar à parede do órgão para se desenvolver. Caso consiga, a gravidez irá resistir. O sucesso do procedimento é verificado por meio da ultrassonografia, realizada uma semana após a transferência.
Como são produzidos diversos embriões, é comum que muitos não são utilizados para o tratamento. Neste caso, o casal pode optar por fazer o congelamento dos embriões excedentes, preservando-os para tentativas futuras de gestação. Se for este o caso, um novo processo poderá se iniciar diretamente da etapa de transferência ao útero.
Procedimentos de fertilização in vitro são os mais indicados, por exemplo, quando a mulher apresentar obstruções na tuba uterina. Ou quando realizou laqueadura, ou sofreu casos repetidos de aborto.
Esse tipo de técnica de reprodução assistida também funciona para quando o homem apresenta alterações em seu teste de espermograma. É igualmente indicado para casos de vasectomia prévia, de fatores genéticos de infertilidade, entre outros.
O procedimento de reprodução realizado por ICSI muito se assemelha ao método de fertilização in vitro. Afinal, até a etapa de recolhimento dos gametas, as etapas são as mesmas. O que muda é o modo como o óvulo é fecundado.
Na fertilização in vitro, diversos espermatozoides são colocados juntos ao óvulo, de modo que um deles fecunde o gameta feminino. Na injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI), porém, apenas um espermatozoide é unido ao óvulo.
Logo, o procedimento requer que um espermatozoides seja previamente selecionado. Para isso, os gametas são analisados em laboratório, e o com maior saúde e mobilidade, e características genéticas corretas, é escolhido.
Para unir óvulo e espermatozoide, o médico utiliza uma pipeta minúscula. Ou seja, um tipo bastante de agulha, com o qual insere o gameta masculino no feminino. O desenvolvimento do embrião, então, também acontece por aproximadamente em cinco dias, e logo após ele é inserido no útero feminino.
De forma geral, a ICSI é utilizada quando a infertilidade do casal está relacionada ao homem. Isso inclui casos como a baixa quantidade de espermatozoides no sêmen; gametas com problemas de formação ou mobilidade; vasectomia prévia; presença de uma doença infecciosa; infertilidade masculina de causa imunitária; ou ainda problemas de ejaculação.
Existem situações em que a infertilidade do casal é causada principalmente pela dificuldade da mulher em ovular. Nestes casos, a indução da ovulação é uma das técnicas mais indicadas. Por meio dela, o corpo é estimulado a liberar a célula reprodutora, deixando-a disponível para a fecundação. Essa fertilização pode ser natural, ou então realizada por meio das técnicas de reprodução assistida citadas anteriormente, uma vez que todas requerem a indução da ovulação.
As pacientes que utilizam do procedimento geralmente têm ciclo menstrual bastante irregular. Muitas vezes, elas ficam 40 dias sem menstrual, ou podem ter intervalo de até um ano entre um ciclo e outro. Logo, a mulher não ovula.
A ligação entre a ovulação e a menstruação é clara: a menstruação consiste na eliminação do endométrio e do óvulo não fecundado todos os mensal. Se ela não ocorre, há a indicação de que o corpo não está se preparando como deveria para receber um embrião.
Um processo de indução é feito em duas etapas. Primeiro, há a estimulação ovariana, feira pelo consumo de medicamentos específicos, como as gonadotrofinas e o clomifeno. As substâncias são aplicadas via oral e subcutânea. Essa fase promove o crescimento dos folículos ovarianos, “bolsas” que guardam os óvulos.
Seu crescimento é acompanhado por meio de ultrassons durante o tratamento. Quando os folículos atingem o tamanho adequado, a mulher precisa consumir o hormônio hCG. Ele vai induzir a liberação do gameta. O casal, então, é orientado a iniciar a prática intensa de relações sexuais. O teste de gravidez pode ser realizado cerca de duas semanas depois, quando há entre 10% e 15% de chance da concepção ter ocorrido.
É importante que a indução da ovulação seja indicada pelo médico. Algumas mulheres tomar indutores por conta própria, mas o consumo inadequado de remédios pode prejudicar a fertilidade.
Apesar de não ser propriamente uma técnica de reprodução assistida, a histeroscopia cirúrgica é um procedimento que pode garantir o sucesso de qualquer uma delas. A técnica funciona para a extração de miomas, pólipos uterinos e para correção de malformações da cavidade do útero. Pode tratar também aderências no útero, o espessamento do endométrio, ou retirar o DIU que não possuir os fios invisíveis.
Ou seja, a histeroscopia visa garantir a saúde do útero, algo fundamental para garantir a possibilidade de desenvolvimento de um embrião. Para sua realização, a mulher é anestesiada e deve permanecer em posição ginecológica. O médico utiliza aparelho dilatador para a cavidade, e assim insere um histeroscópio no corpo feminino.
O histeroscópio é um instrumento delgado, que permite tanto a visualização interior do útero, quanto a realização da cirurgia. A visualização é realizada em um monitor de vídeo. A cirurgia dura entre 30 e 60 minutos, e tem recuperação rápida.
É comum, de qualquer forma, que a mulher apresente leves cólicas e sangramentos por alguns dias. Os sinais são resolvidos com medicamentos indicados pelo ginecologista.
Para explicar a inseminação artificial, voltaremos novamente à fertilização in vitro. O processo da inseminação possui etapas idênticas à segunda, no que concerne à indução da ovulação e recolhimento do espermatozoide. Não é necessária, no entanto, a colheita dos óvulos. Isso porque a fecundação entre os gametas será realizada no corpo da mulher.
Dessa forma, a indução da ovulação só é utilizada, neste caso, para que haja forma de programar o dia de fecundação. Com o óvulo liberado, os espermatozoides do homem são colhidos e inserido ao fundo do útero feminino.
Esse posicionamento diminui a distância a ser percorrida pelas células, que deverão chegar à tuba uterina. Em situações normais, o óvulo aguarda nas tubas pela fecundação. O teste de gravidez é realizado cerca de uma semana depois.
A utilização da inseminação artificial é indicada principalmente quando os espermatozoides possuem problemas de fertilidade. Ou em casos de alta acidez do pH da vagina, que acaba por matar as células masculinas antes que elas consigam, de fato, adentrar o corpo feminino.
As técnicas de preservação da fertilidade são aquelas indicadas para mulheres que não desejam ter filhos agora, mas gostariam de podê-lo numa idade mais avançada. Isso uma vez que a fertilidade da mulher diminui gradualmente de acordo com o avanço de sua idade. A opção também é indicada para casos de câncer feminino, pois o tratamento pode afetar a capacidade fértil do corpo.
A técnicas principal de preservação da fertilidade. A primeira consiste na vitrificação dos óvulos, ou seja, na sua criopreservação. Para isso, a ovulação feminina é induzida, e os óvulos pinçados. Assim, quando desejar a mulher poderá utilizar os gametas para realizar fertilização in vitro e conceber.
Finalmente, existem as opções de uso do laser e filmagem de embriões. As alternativas são auxílio especialmente para a técnica de fertilização in vitro, pois permitem avaliar a qualidade do embrião antes de transferi-lo ao útero feminino.
O uso do laser na reprodução assistida é feito para corte preciso do embrião, fazendo biópsia para sua análise. Essa biópsia permite verificar, por exemplo, as características genéticas das células. Caso hajam alterações, os embriões podem ser descartados.
Já a filmagem de embriões permite estudar a divisão do embrião por 24 horas ininterruptas. Ao analisar as imagens, o médico pode verificar o comportamento das células, e assim escolher o embrião mais adequado à transferência.
Todas estas técnicas de reprodução assistida estão disponíveis na Clínica GERA. A escolha da mais adequada é feita com base nas individualidades de cada casal, para que a indicada tenha maior chance de sucesso. Entre em contato e marque uma conversa!